“O que é o amor?” é a tradução de uma canção de 1993. Segundo os gregos antigos, o amor é mais do que apenas um romance. Aqui ficam os 8 tipos que há.
O que é o amor? O que é a felicidade? O que é o sucesso? Parece que na nossa busca de uma vida concretizada, estas são as perguntas mais habituais que nos fazemos. Os Gregos Antigos trouxeram-nos muita sabedoria e muitas inovações que ainda utilizamos hoje, então pensámos em voltar no tempo para ver o que eles sabiam sobre o amor. Continue a ler para saber mais e descubra como saber o que está a sentir aumentará a felicidade na sua vida.
Felicidade, amor e vida estão interligados e constituem uma grande parte do nosso bem-estar emocional. A nossa felicidade está frequentemente ligada a sermos amados, pois isso faz com que nos sintamos aceites, compreendidos e dá-nos uma sensação de pertença. No entanto, podemos procurar o amor nos sítios errados ou as nossas expectativas podem fazer-nos perder o amor e a felicidade verdadeiros que estão mesmo à nossa frente. Quando pensamos em amor, pensamos muitas vezes em finais felizes como os dos contos de fadas, um ideal que aprendemos quando éramos pequenos e víamos os filmes da Disney. E o que acontecia ao feliz casal depois de o filme acabar não importava.
…e viveram felizes para sempre. FIM”, assim acabam todos os filmes de princesas
Mas o amor é uma força complexa e poderosa, que tem lugar de diversas formas e em muitos contextos diferentes e pode desenvolver-se e mudar ao longo do tempo. Pode dizer que ama o seu cônjuge, a sua família, os seus melhores amigos, o seu trabalho ou até objetos materiais inanimados, coisas que nunca poderiam retribuir o amor que lhes devota. Então como é que podem contribuir para a sua felicidade? Vamos dar uma vista de olhos a estes diferentes tipos de amor, como saber qual estamos a sentir e porque é importante incluir cada tipo nas nossas relações para sentirmos felicidade e satisfação gerais.
1. Eros – Amor romântico
Eros é o primeiro tipo de amor, cujo nome vem do deus grego da fertilidade e, na vida real, traduz-se em romance, paixão, desejo e atração. Descreve as emoções inebriantes e empolgantes que sentimos nas primeiras fases de uma relação. Na mitologia, é uma forma de loucura provocada pelas setas de Cupido. Pense em expressões como “ter a cabeça nas nuvens” e “amor à primeira vista”, como o que sentiu Paris por Helena de Troia. [Fade to black, Disney-style…]
Mas Eros é uma chama que arde com intensidade e, com o tempo, este tipo de amor frequentemente transforma-se noutro tipo, pois a chama precisa de ser alimentada com outras facetas do amor, caso contrário, acabará por morrer.
2. Philia – Amor afetivo
Philia é o amor que se desenvolve ao longo de uma amizade profunda e duradoura. É platónico, respeitoso e existe um sentimento profundo por esse(a) amigo(a), no(a) qual sabe que pode confiar com os olhos fechados. Podemos dizer que este tipo de amizade é tão poderosa como uma relação romântica e que uma rutura pode ter efeitos negativos idênticos nas nossas emoções.
Numa era em que os amigos se transformaram em seguidores anónimos nas redes sociais, é mais importante do que nunca passar tempo de qualidade com os amigos reais e deixar que saibam o quanto significam para si. Porque a amizade é reconhecida e estudada como estando relacionada com a felicidade desde o início da década de 1930.
3. Storge – Amor familiar
Outro tipo de Philia, Storge significa o amor entre pais e filhos que indica um laço, parentesco e familiaridade fortes, mas também pode ser um amor partilhado entre amigos próximos da família ou amigos que conhecemos desde pequenos. É um amor à prova da passagem do tempo. Esta ligação emocional está fortemente ligada às memórias: quanto mais memórias com significado criarmos e quanto mais profunda a relação, mais felizes seremos.
4. Ludus – Amor divertido
O quarto tipo de amor valorizado pelos gregos antigos era o amor divertido. Todos já o experimentámos, no momento do flirt e da provocação alegre na fase inicial de uma relação, antes de as coisas ficarem sérias, ou quando estamos num bar a dançar com estranhos. O segredo aqui é divertirmo-nos, flirtarmos e sentirmo-nos inebriados, por vezes até sem que isso tenha consequências sérias.
A diversão numa relação é o que a mantém viva, emocionante, diferente e, como bónus, dá-nos essa maravilhosa sensação de termos borboletas na barriga.
5. Pragma – Amor duradouro
Pragma é o amor que se baseia no compromisso, no dever, na compreensão e que amadureceu e se desenvolveu ao longo do tempo. Não é apenas amor físico ou amizade, é algo mais. Embora não seja fácil encontrá-lo, é um tipo de amor prático entre duas pessoas que dedicaram a ele tudo o que têm, que se comprometeram e se esforçaram por manter o amor que todos procuramos ansiosamente. Pense nos casais que estão juntos há muitos anos ou em amizades que duram décadas.
É importante lembrarmo-nos de valorizar essas pessoas que estão ao nosso lado há tanto tempo. Cuidar das pessoas que nos são próximas e alimentar esses laços com significado vai gratificar-nos sob a forma de alegria e felicidade emocionais.
6. Mania – Amor obsessivo
O amor obsessivo ocorre quando há um desequilíbrio entre ambas as partes, entre Ludus e Eros. Em vez de se sentir em igualdade, segurança e aceite, uma das partes pode precisar de ser constantemente tranquilizada pela outra, estabelecendo um nível de codependência emocional que pode conduzir ao ciúme e a possessividade. Digamos que, neste caso, é melhor não amar.
7. Agape – Amor universal
Este amor é altruísta, incondicional e maior do que nós próprios. Agape, ou solidariedade, pode ser definido como “preocupação desinteressada pelo bem-estar dos outros.” Não é necessário que haja um laço biológico nem uma relação (romântica) de longa duração, simplesmente existe e já está. Não há nada que questione esta bondade e ternura universais, aquilo que sentimos por alguém ou por todos os seres vivos, simplesmente amamo-los sem esperar nada em troca. É, provavelmente, o tipo de amor mais puro que existe.
Talvez porque sejam tão recetivas, as pessoas que o sentem tendem a considerar-se muito felizes e têm níveis de satisfação nas relações muito elevados.
8. Philautia – Amor-próprio
Temos o amor romântico, o amor divertido, o amor obsessivo, entre outros, mas talvez este seja o tipo de amor mais importante que há. Afinal de contas, se podemos aprender a amar e a aceitar quem somos, não estamos mais preparados para amar os outros profundamente? Os gregos perceberam desde muito cedo que para cuidarmos e amarmos os outros, primeiros temos de ser capazes de dirigir essas emoções para nós. Talvez pareça óbvio, mas a relação que temos connosco próprios é a que temos mais duradoura. Algo que as pessoas que querem melhorar as suas relações com os outros - e, mais importante, consigo próprias - podem praticar é este pequeno vídeo de meditação da Erica Jago.
Não importa quem ama, o que ama ou como ama e é amado, o amor é uma das maiores alegrias da vida.
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